Esqueça
as ficções apocalípticas à la Steven Spielberg que precedem o futuro distópico
em que robôs substituem humanos. Se as previsões de Anthony Seldon, vice-reitor
da Universidade de Buckingham, na Inglaterra, se concretizarem, máquinas de
inteligência artificial poderão fazer o trabalho dos professores em sala de
aula dentro de dez anos – sem nenhum Big Bang contemporâneo.
Mas
isso não quer dizer que não haverá revolução. Para o pesquisador, os
“robôsprofs” que adaptam diferentes métodos de comunicação e ensino para cada
criança vão nos obrigar a rever os conceitos tradicionais de pedagogia e a
repensar os sistemas de educação que temos hoje. O cenário das salas de aula
com máquinas capazes de ensinar está descrito no livro The Fourth Revolution:
How Artificial Intelligence is Changing the Face of Learning (“A quarta
revolução: como a inteligência artificial está mudando a cara do aprendizado”,
em livre tradução), ainda sem título em português.
O
acadêmico defende que a primeira revolução foi quando o ser humano aprendeu
como sobreviver, desenvolvendo habilidades de caça, cultivo de alimentos e
construção de abrigos. Já a segunda se refere ao compartilhamento organizado
dos conhecimentos até então dominados pelo homem. A terceira revolução foi
marcada pela invenção da impressão e a quarta será quando crianças forem
ensinadas, cada uma no ritmo, por máquinas de inteligência artificial.
Seldon,
autor do livro, afirma que programas capazes de ler o cérebro e as expressões
faciais dos alunos estão sendo desenvolvidos no Vale do Silício, e essa pode
ser uma oportunidade para democratizar a educação de qualidade para o maior
número de estudantes possível. “Todo mundo vai poder ter o melhor professor e
de maneira completamente personalizada. O software estará com você durante toda
sua jornada na escola”.
FONTE: SUPERINTERESSANTE
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