Por Val Barreto*
Após anúncio do pagamento do bônus aos professores municipais no valor de R$2.800 com as sobras do FUNDEB, os técnicos/agentes educacionais (merendeiras, zeladores, secretários, etc) anunciaram paralisação para reivindicar um bônus para eles, pois também precisam ser valorizados, uma vez que a frase polêmica “Não se faz educação, só com professores”, dita por uma professora da rede municipal, iniciou um verdadeiro alvoroço pouco compreendido pelos professores.
A ação da prefeitura sem maiores esclarecimentos ou garantia de pagamento contemplando os técnicos ocasionou a divisão da categoria: de um lado, os professores/especialistas com medo de perder ou diminuir seu abono e do outro os técnicos educacionais querendo ser valorizados com bônus, seja com recurso do FUNDEB ou não.
A discussão causou mobilização de sindicatos como SINTERO e SINDEPROF que por meio de reunião discutiram a situação no dia 25/11/2021 com a secretária Municipal de Educação de Porto Velho, Gláucia Negreiros, o secretário Adjunto, Basilio Leandro, o presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, Edwilson Negreiros e a vereadora Ellis Regina, para discutir sobre o valor de bônus salarial aos demais servidores da educação do município além dos professores, anunciado no dia anterior pelo prefeito Hildon Chaves.
Logo pela manhã, servidores que fazem parte do quadro técnico de funcionários e funcionárias das escolas se concentraram no plenário da Câmara Municipal em busca da informação, pois de acordo com eles, não houve transparência por parte do Executivo quanto aos detalhes da mesma.
Na oportunidade, o Sintero destacou que as negociações sobre a existência de possíveis sobras do Fundeb e da criação de políticas de valorização para os demais servidores do quadro estavam em curso há cerca de dois meses e somente no dia 24/11 havia garantido a confirmação pelo prefeito.
Pela parte da tarde, o sindicato reuniu-se com a Gláucia Negreiros para buscar mais informações sobre o assunto. De acordo com ela, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) está elaborando um estudo para analisar os valores e este deve ser calculado mediante os 25% do orçamento destinado à educação. Por se tratar de um grande quantitativo de pessoas, comprometeu-se em realizar uma força-tarefa para que o valor seja anunciado na próxima semana. Mas, destacou que a notícia será dada por Hildon Chaves.
Gláucia Negreiros reforçou que em razão das determinações da Lei nº 173/2020, não poderá efetuar o pagamento do bônus salarial no ano de 2021. No entanto, garantiu ao sindicato que o valor será pago em folha suplementar no mês de janeiro de 2022.
Ambos os projetos de bônus salarial tanto para os professores quanto aos demais servidores da educação devem ser encaminhados para apreciação da Câmara Municipal nos próximos dias. De antemão, os vereadores Edwilson Negreiros e Ellis Regina asseguraram que parlamentares votarão favoráveis, por se tratar de uma pauta de consenso entre eles.
Estiveram representando o Sintero na reunião, a secretária-Geral, Dioneida Castoldi, o secretário de Funcionários de Escola, Neilton do Vale Vidal, a diretora da Regional Norte, Valdeleis Felipe de Souza e os representantes municipais, Alexandra Lamarão e Fernando.
Embora não seja oficial, o valor será anunciado nesta semana que se inicia pode ser MAIS ou MENOS R$1.100 pagos em janeiro/2021 o que é uma mão na roda, já que em dezembro os servidores recebem salário e 1/3 férias, representando menos descontos do Imposto de renda e do IPAM se for pago em janeiro.
A prefeitura de Porto Velho se comprometeu em pagar o valor, mas os servidores ainda participarão de reunião nesta segunda-feira na Câmara Municipal, onde maiores informações serão divulgadas, por isso é de grande importância a participação de todos.
FONTE: SINTERO
*Val Barreto é jornalista, professora, sindicalista e consultora educacional de cursos. Contato: (69) 993106942.
Poderia chega a uns 2 mil, pois os técnicos trabalham é muito.
ResponderExcluirSão muito cara de pau.
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