Por Val Barreto.
O município de Porto
Velho demonstrou ter autonomia suficiente para se posicionar em relação a
pandemia do COVID -19 e não depende do aval do presidente para seguir as
medidas de prevenção, implantadas pela prefeitura, com grande seriedade.
A atitude do
prefeito Hildon Chaves, em manter as medidas de seguranças, mesmo após o
posicionamento do presidente da república Jair Bolsonaro, demonstra compromisso
com a crise sanitária que Porto Velho está vivenciando e acima de tudo a
responsabilidade de um prefeito, para com a população.
De acordo o site Rondônia
Agora, o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro na noite desta terça-feira
(24), que minimizou o avanço do Coronavírus no país, classificando-a a doença
como “gripezinha”, não mudará as ações da Prefeitura de Porto Velho, que
determinou sérias medidas restritivas como abertura de comércio não essenciais.
“Nada vai mudar. As restrições continuam e se houver necessidade podem até
aumentar”, disse o prefeito Hildon Chaves.
Porto Velho decretou
estado de calamidade na segunda-feira (23), como forma de prevenção e
enfrentamento à pandemia causada pelo Coronavírus.
Entre as
determinações de Hildon estão a suspensão de alvarás de funcionamento de
empresas que não estão no rol de prestação de serviços essenciais e que atuam
no ramo de lazer e entretenimento como teatros, cinemas, bares, boates, casas
noturnas, danceterias, academias. Houve ainda a proibição para restaurantes e
lanchonetes, permitindo a entrega e retiradas dos estabelecimentos.
Também estão
proibidas corridas com mototáxi e limitação a duas pessoas em táxi ou veículos
acionados por aplicativos.
Já o governador
Marcos Rocha, um dos primeiros governantes a baixar medidas duras de restrição
em todo o Estado, como suspensão de aulas em todos os níveis e o funcionamento
de aeroportos estaduais, ainda não se pronunciou.
Ele é aliado de
primeira hora do presidente da República e chegou a comemorar nos últimos dias,
após teleconferência, que a União estaria disposta a suspender a cobrança da
dívida do Beron e assim poder destinar os recursos no combate à “gripezinha”
alardeada por Bolsonaro.
Fonte:Rondônia Agora.
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