Por *Val Barreto.
No
primeiro texto, falávamos dos movimentos contraditórios e não lineares de
Daniel Pereira (ex-PT/ex-PSB/agora SD) para tentar uma costura entre candidatos
à prefeitura.
Falávamos
que, inevitavelmente, alguém será enganado ou traído: é impossível agregar
tantos pré-candidatos em uma única chapa e alguém irá sobrar!
O
texto pode ser conferido AQUI.
Hoje falaremos sobre
Léo Moraes (PODEMOS), outro dos pré-candidatos.
Embora
tente adiar a decisão, Léo Moraes se comporta como pré-candidato. Não há crime em
não querer expor isso, mas também não há razões para o pseudo-mistério.
Os
movimentos da pré-candidatura entregam o plano "infalível", como
agregar todo um grupo de blogueiros que miram com raiva em seus adversários em
sua nominata.
Aliás,
parte destes novos aliados de Léo já vem sendo processada por outros nomes da
sociedade, como Expedito Neto (Deputado Federal pelo PSD) e Vinicius Miguel
(Cidadania) por disseminarem inverdades e ofensas.
A
hiper-agitação das mídias sociais de Léo são outro indicador. Ninguém gastaria
o que vem gastando com mídias e publicidade se não tivesse prolongadas
pretensões eleitorais.
Frise-se:
os gastos com "divulgação da atividade parlamentar" não são ilegais.
Também frise-se: são gastos com dinheiro público:
Léo e o MDB:
Léo
Moraes tem no MDB seu maior aliado e seu pior adversário.
É
que se o fundo eleitoral na casa dos milhões que o MDB pode emprestar para Léo
pode ser um atrativo, o presente de grego é a revitalização do clã Raupp, uma
vez que Marinha Raupp (MDB) é quem assume.
Se
Léo for eleito, Marinha será guindada de suplente apeada do poder para, pela
quinta vez, tornar-se Deputada Federal.
Embora negue...
Embora
negue relações, os vínculos clânicos de Léo Moraes com o MDB são históricos.
Léo
fez campanha para Deputado Estadual dividindo palanque com o então candidato a
Governo, Confúcio Moura (MDB).
Foto: Confúcio Moura e Leo Moraes..
Ainda
em 2014, Léo Moraes emplacou nomes ligados ao seu grupo no governo estadual do
MDB.
Em
2016, quando foi candidato à Prefeitura da capital, Léo Moraes, em segundo
turno, foi apoiado abertamente por Williames Pimentel (MDB).
Mesmo
em 2018, Léo Moraes coligou-se com o MDB, tanto é que Marinha se tornou
indissoluvelmente vinculada ao seu mandato.
Assim,
não há como apagar o passado e, sim, Léo e o MDB tem uma relação histórica.
Mas
nem tudo se resume a um presente de grego: a mitologia grega tem muitos atos de
heroísmo, como os de Hércules.
E,
administrar Porto Velho será, seja quem for o próximo gestor, uma tarefa
hercúlea.
*Val Barreto é
servidora pública municipal (professora). É, por formação, pedagoga. Por amor,
é jornalista. Mãe. Defensora da educação. Uma das idealizadoras do Movimento
Salve o IPAM.
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