OITO MIL: NOVO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO DOS DEPUTADOS DE RONDÔNIA É MAIS ALTO QUE O SALÁRIO TOTAL DOS PROFESSORES!

 


Por Val Barreto*

 

O auxílio alimentação dos professores é de R$253 desde mil novecentos e bolinha e para que seja reajustado, os deputados devem aprovar um Projeto de lei para conceder este reajuste aos professores e profissionais de educação que aguardam há décadas.

 

Até o momento não há sequer uma previsão de reajuste apresentado pela Secretaria de Estado da Educação – SEDUC/RO e não sabemos se a Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) será tão generosa quanto foi com o reajuste do Auxílio alimentação aprovado por eles e para eles. O valor chega a ser mais alto que o salário total dos professores.

 

A Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou a criação de um auxílio-alimentação de mais de R$ 8 mil para cada deputado estadual nesta atual legislatura, destinado a subsidiar dispêndios com alimentação e refeições em restaurantes ou gêneros alimentícios. A decisão foi publicada no Diário Oficial de 19 de Janeiro de 2023.

PROFESSORA EXPÕE CONDIÇÕES PRECÁRIAS EM ESCOLA DE PORTO VELHO - SINTERO E SECRETÁRIA FAZEM POUCO CASO!

 


Por Val Barreto*

 

Só quem é professor sabe a realidade do que é trabalhar na prefeitura de Porto Velho, infelizmente as ações midiáticas da Secretaria Municipal de Educação – SEMED mascaram as condições de trabalho precárias em que trabalham muitos professores da rede pública.

 

Em um comentário destinado a secretária de educação, Gláucia Negreiros, uma professora da E.M.E.I Castanheira (Extensão Solar da Paz) expôs para a secretária da pasta, o sufoco que vem passando para realizar seu planejamento na escola.

 

Em conversa com a redação do Portal Professores de Rondônia, a professora informou que o seu Notebook pessoal está sendo compartilhado com o marido e a filha e por isso, não pode levá-lo para planejar na escola.

 


A escola conta com somente 1 computador e são sete professores que compõem a equipe docente da extensão que oferta Creche e Educação Infantil. O mais assustador, é que a instituição de ensino tem ponto eletrônico e devido a isso, a professora cumpre seu horário e é obrigada a planejar na sua casa, no horário de descanso, com seu computador pessoal e internet que não é custeada pela secretaria de educação.

 


Além de expor a falta de condições de trabalho, também relatou que “se reclamar, é perseguido”. Ou seja, servidores que reclamam ou questionam a falta de recursos e condições de trabalho dignas, sofrem represálias. Um exemplo é negar conceder hora extra a estes professores, que devido ao baixo salário, precisam da hora extra para sobreviver.

 


Houve situações em que o “computador dos professores” fazerem o planejamento, foi colocado em um depósito escuro, sem janelas, sem qualquer tipo de ventilação, seja ar-condicionado ou ventilador, depósito esse que a finalidade é armazenar os produtos de limpeza da instituição de ensino.

 

Ao procurar o SINTETO (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia) a resposta foi que “a maioria das escolas estão assim” – Ora, é de conhecimento do sindicato que não é somente esta escola que está nessa situação, mas nada é feito e ainda tratam essa situação com naturalidade e um conformismo indigno de quem deveria representar os trabalhadores.

 

A resposta da secretária de Educação evidencia a sua preocupação com os servidores? Ela tem zeladores para limpar a sala do seu gabinete, o que muitas escolas da zona rural, não tem ou tem somente uma pessoa, como é o caso da E.M.E.F RIO PARDO, no distrito Rio Pardo.