Por Val
Barreto.
A
experiência de países como China, Coreia do Sul, Dinamarca, Finlândia, França,
Inglaterra, Israel, e Portugal dão uma base de como deve ser os cuidados na volta às
aulas. No Brasil, as aulas estão suspensas em todos os estados e as escolas
seguem fechadas. Entre as medidas, estão:
1. Desinfecção de
escolas
2. Tendas de
desinfecção dos alunos na entrada
3. Controle de
temperatura
4. Uso de máscaras
5. Lavagem de mãos e
instalação de torneiras
6. Grupos menores de
alunos
7. Distanciamento
8. Horários
diferentes de entrada e saída
9. Arejar a sala
10. Afastar
professores do grupo de risco.
Apesar
dos esforços, o retorno nem sempre é consenso, existe uma resistência em parte dos
pais que afiram que não irão levar os filhos enquanto os casos estiverem
aumentando, pessoa morrendo, sem leito e sem vacina.
Em
sua análise, a volta às aulas é gradual em cada país e demanda planejamento
para uma nova situação. "Os países analisam várias questões sobre retorno:
em geral priorizam os mais novos, para os pais voltarem ao trabalho, e jovens
do ensino médio, por causa dos processos seletivos. Não volta todo mundo junto.
E é consenso que nada abre como era antes. Por exemplo, abrem escalonando
aluno, com menos crianças por sala. Isso demanda mais espaço e mais
professores. Ao mesmo tempo, não é 100% dos professores que voltam. Há aqueles
no grupo de risco. Por outro lado, é preciso mais professores. Se antes havia
um por turma de 20 crianças, agora dividem esta turma em duas ou três. Na Ásia,
há grupos de 4 a 5 alunos. Há higienização até dos sapatos das crianças",
afirma.
Ainda
assim, ao menos dois dos países analisados voltaram a registrar casos de
transmissão de coronavírus: Coreia do Sul e França.
Na
Coreia do Sul, mais de 200 escolas foram fechadas nesta sexta-feira (29) dias
após reabrirem, devido ao surgimento de novos casos de contaminação. Com isso,
Seul adotou novas medidas para evitar a transmissão de casos, como limitar o
número de alunos por sala, enquanto os demais ficam em casa, aprendendo por
atividades remotas.
Na
França, 40 mil escolas foram reabertas no início de maio. Uma semana depois, 70
registraram casos de coronavírus e tiveram que ser fechadas.
As
regras de confinamento impostas para conter o avanço da disseminação do novo
coronavírus deixaram mais de 1,5 bilhão de crianças e adolescentes fora da
escola em 188 países, segundo balanço da Unesco divulgado em abril.
Fonte: G1
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