Assembleia do SINTERO: Críticas a fraca representação da categoria!


Por Gabriela Dourado.

 

Ao longo dos meses foram encaminhados formulários com questões sobre a pandemia, sobre a covid-19, sobre as aulas remotas, mas não houve divulgação dos resultados dessas pesquisas.

 

No dia 10/07/2020 o SINTERO realizou uma Assembleia através da plataforma de videoconferência ZOOM, porém a representatividade foi inexpressiva, cerca de 70 presentes, tendo em vista as dificuldades tecnológicas vividas não só pelos alunos, mas por muitos professores e funcionários da educação, não foi uma boa escolha a plataforma para a realização da Assembleia, o acesso estava complicado, impedindo a participação de muitos interessados na pauta a ser discutida.

 

Para uma efetiva representatividade, se faz necessário a ampliação do diálogo entre as instituições e a comunidade escolar em geral. É necessária uma ampla divulgação das pesquisas já realizadas, direcionar uma pesquisa diretamente aos pais e responsáveis, livre de identificação, para que possam expor com sinceridade suas opiniões em relação a execução das aulas remotas, a real aplicabilidade da plataforma ava, as condições de cada  família no acesso a tecnologias, situação emocional e psicológica sobre a covid-19 e luto causado por prováveis perdas de familiares, sentimentos de segurança e expectativas quanto ao retorno às aulas presenciais.

 

Não existe possibilidade de construção de um planejamento viável sem levar em conta essas questões dos maiores envolvidos no processo educacional. Da mesma forma os sindicatos precisam ampliar o alcance dos filiados na participação das Assembleias, estas pra expor propostas, levantar sugestões e tirar dúvidas.

 

Para tanto, poderiam realizar lives no youtube ou facebook levando em conta o fácil acesso a essas ferramentas por todos e utilizando o chat para os diálogos, com certeza o quórum será atingido, o diálogo abrangente e a representatividade ocorrerá de fato.

 

A Educação, diferentemente da Saúde, Ação Social e Economia, tem o tempo ao seu favor para fazer amplas e exaustivas, consultas, discussões e diálogos para elaborar ferramentas, protocolos e planejamentos a fim de amenizar os impactos da pandemia no setor educacional.

 

A pergunta que fica...

 

Porque não fazem?!

*Gabriela Dourado é orientadora e professora na rede municipal. 

Autora do texto desta publicação.

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