Por
Val Barreto.
De
acordo com informações do G1, o Acre adiou o retorno das aulas presenciais,
após número de infectados atingirem mais de 20 mil casos de Covid-19, decisão
de merece aplausos, devido mostrar o comprometimento do governo do Acre e
demais entidades envolvidas com a segurança das crianças, suas famílias,
professores e funcionários da educação.
As
aulas presenciais nas redes pública e privada no Acre estão suspensas desde o
dia 17 de março. Desde então, os alunos têm acesso ao conteúdo escolar pela
internet por videoaula, pelo rádio com audioaula, pela televisão e também pelo
material impresso adquirido nas escolas, ou seja, tem o mesmo modelo de aulas
que as escolas municipais e estaduais de Rondônia.
A
decisão não foi tomada de forma isolada, pelo contrário, inicialmente, planejava-se
retomar com as aulas presenciais em setembro e estender o calendário até
fevereiro de 2021. Para isso, a gestão divulgou enquetes para ouvir os
professores, alunos e pais e responsáveis sobre o possível retorno, chegando a decisão,
que o correto é adiar o retorno para o ano que vem.
O
secretário de Educação do Estado, Mauro Sérgio, explicou que as equipes
acreditavam que em setembro a pandemia estaria perdendo força no Acre, mas
percebeu-se os casos da doença continuam em crescimento, inviabilizando o
retorno presencial para as salas de aula.
O
Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde
(Agevisa) e a Secretaria de Estado da Saúde (SESAU), divulgou os dados
referentes ao coronavírus (Covid-19) no Estado, até ontem, foram confirmados 40.016,
totalizando 888 óbitos por COVID-19.
A
possibilidade da mesma decisão ser realidade em Rondônia é muito difícil, uma
vez que o Decreto Estadual Nº 25.049 de 2020 do Governo de Rondônia, permitiu a
abertura de creches a funcionar desde 27 de julho com 20% da capacidade para
pais que, por suas razões, necessitem de apoio para filhos entre 1 e 3 anos de
idade.
Um
exemplo está as creches do Colégio e Curso Sapiens de Porto Velho, conhecida
como Sapiens Baby, que já estão recebendo as crianças em número reduzido. Embora
seja compreensível a necessidades dos pais, essa flexibilização é preocupante
para os professores que irão se colocar na linha de frente, decisão que não
depende deles, devido a taxa de desemprego e demissões em massa em virtude da
Pandemia do novo coronavírus, pelo visto eles não tem opção.
Fonte: G1 – RONDÔNIA AO VIVO
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