Em SC, a aluna Eduarda Martins Schmidt, de 17 anos, que está no 3º ano
do ensino médio na rede estadual, acredita que os trabalhos poderiam ser
solicitados com mais frequência, ocupando mais dias de semana com as demandas
curriculares.
“Fora o Classroom [aplicativo do Google], nada de 'live', material
gravado, auxílio no WhatsApp, somente resumo de textos, atividades de assinalar
e outras com perguntas simples. Temos tarefas duas vezes por semana, no máximo,
que são as entregas de trabalhos, dois ou três no mesmo dia”, diz a aluna.
No PR, a professora Cinthya Carvalho, que dá aula para os alunos do 2º e
4º ano, relata a falta do contato e da rotina é uma dificuldade – e ela se
impõe a despeito da qualidade dos materiais ou do acesso fácil a eles.
“Ainda temos um olhar distante, porque muitas [crianças] estão sendo
auxiliadas pelos pais, então a gente não sabe o quanto elas realmente
aprenderam.”
Graciela Fell, também de SC, tem a filha de 11 anos matriculada em uma
escola da rede estadual.
"Vejo a dificuldade de fazer o papel de professora, ao mesmo tempo
percebo que minha filha vai chegar ao próximo ano sem entender de fato algumas
disciplinas, principalmente as exatas. Ela estuda numa escola pública, com
colegas carentes, certamente muitos pais não conseguem ajudar os filhos. Está
sendo uma educação de faz de conta", diz.
FONTE: G1
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