A
Universidade de Cambridge, na Inglaterra, se tornou uma das primeiras
instituições de ensino superior do mundo a anunciar, nesta quarta-feira, que
terá apenas aulas pela internet até o fim do ano letivo de 2021 por causa da
pandemia do novo coronavírus.
A
universidade fechou seus campi para estudantes em março logo após o governo
britânico iniciar o confinamento para reduzir a disseminação da Covid-19.
Agora, a instituição afirmou que as aulas — até a metade de 2021, quando
termina o ano letivo — serão pela internet. No entanto, atividades entre grupos
pequenos, como instruções individuais, poderão ser feitas pessoalmente,
mantendo o distanciamento social.
Escolas
da Coreia do Sul: Instituições reabrem, mas alunos são mandados para casa após
dois novos casos de coronavírus em estudantes
"Todas
as aulas em massa — que envolvam muitos estudantes — não acontecerão
pessoalmente, mas serão disponibilizadas na internet", afirmou a
instituição em um comunicado. "Não vai ser um curso online, porque ainda
haverá atividades no local (em relação às atividades individuais, que estão
autorizadas)".
A
universidade ainda disse que a decisão pode ser revista, dependendo das
orientações oficiais do governo sobre o coronavírus.
Segundo
uma porta-voz da Universidades UK (Reino Unido), organização que representa as
instituições de ensino superior britânicas, essa é provavelmente a primeira
decisão do tipo em relação a todo o ano letivo no Reino Unido.
Na
semana anterior, a Universidade do Estado da Califórnia decidiu manter as aulas
pela internet até o fim do ano, tornando-se uma das primeiras instituições
americanas a tomar essa atitude devido ao receio de uma segunda onda de
infecções de Covid-19 no país.
Volta
às aulas na Dinamarca:País é o primeiro da Europa Ocidental a retomar ensino
infantil, mas crianças não podem se aproximar. A
ministra das Universidades da Grã-Bretanha havia dito, no início de maio, que
as instituições ainda podem cobrar a taxa integral desde que mantenham os altos
padrões de ensino, mesmo online.
Nicola
Dandridge, diretora-executiva do Office for Students (Escritório para
Estudantes, em tradução livre), um órgão regulador do ensino superior no país,
disse a legisladores, nesta segunda-feira, que os estudantes precisam saber
qual é o tipo de educação que vão receber antes de aceitarem as vagas.
—
O que não queremos ver são promessas de que tudo voltará ao normal (atividades
no campus), quando isso na verdade não irá acontecer — disse.
FONTE: O GLOBO
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