Professor analisa eficácia do aprendizado remoto em recente pesquisa.



Por Gregório Grisa1
@grisagregorio

Através de modelos estatísticos se estimou o impacto da suspensão das aulas na aprendizagem dos estudantes. Pesquisa analisa os EUA, mas cabe para o Brasil também. Nessa pesquisa, os modelos se basearam em estudos sobre a eficácia do aprendizado remoto em relação as aulas presenciais tradicionais. Vale dizer que a inatividade escolar não causa apenas perdas de aprendizado – ampliando desigualdades – ela também leva a evasão escolar.

Realizaram-se simulações para três tipos de alunos diferentes. Um que experimenta um ensino remoto de qualidade média, um que tem um ensino remoto de baixa qualidade e, por fim, um que não estaria recebendo nenhum tipo de instrução nesse período de suspensão das aulas.


Foram utilizados três cenários epidemiológicos diferentes. O 1° com aulas retornando nos próximos meses (outubro), o 2° havendo necessidade de intercalar e voltar plenamente só em janeiro de 2021 e 3° cenário com funcionamento remoto por mais de um ano (out 2021, por ex).

Como se pode ver, o grupo com ensino remoto de média qualidade continua a progredir, mas de forma mais lenta quando comparado com um estudante com aulas presenciais tradicionais. O grupo com ensino remoto de baixa qualidade tem uma estagnação no seu aprendizado.


1 Professor do IFRO Rio Grande do Sul.
Doutor em Educação e PHD em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Contato: grisagregorio93@gmail.com




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