Por Val Barreto*
O rateio do FUNDEB levou muitos professores a exigir o direito de receber as sobras em forma de abono, porém a situação tem ficado tensa entre os representantes do executivo, não só em Porto Velho, mas também em Guajará Mirim, na qual temos um episódio em que a negociação virou caso de polícia, segundo informações do site News Rondônia:
Diante de uma manifestação de profissionais da educação que foram até a Câmara Municipal buscando uma negociação sobre o rateio do recurso do FUNDEB, Antônio Bento (marido da prefeita de Guajará) chegou ao local para “negociar com os vereadores” para NÃO ATENDEREM os pedidos dos professores, já que ELE não iria autorizar tal pagamento.
Antônio Bento não é prefeito de Guajará e não pode para dizer NÃO aos professores e profissionais na educação, usurpando o poder da prefeita, e tomando a fala do presidente da Câmara de Guajará JOÃO WANDERLEI DE MELO, inclusive proibindo o vereador RIVAN EGUEZ de adentrar o parlamento e fazer parte da reunião convocada por ELE ANTÔNIO BENTO.
O vereador então deu voz de prisão ao usurpador, que alegou então ser advogado e exigiu a presença da comissão de prerrogativas da OAB, que compareceu ao local, junto com a PM, e foi constado então que o mesmo não estava ali exercendo a profissão de advogado, e sim, estava ali, mesmo sem nenhum cargo oficial, e com proibição de adentrar órgão público, negociando a situação do rateio do FUNDEB, que ele insiste em dizer que NÃO VAI AUTORIZAR O PAGAMENTO.
Quanto a prefeita Raissa Paes, que era quem deveria estar alii negociando, apareceu depois mais ficou apenas olhando e esperando seu esposo negociar com a PM sua liberação, que até o fechamento desta matéria, não tinha acontecido.
Até o momento os professores de Guajará-Mirim não têm qualquer informação sobre a garantia ou não do abono ser concedido a eles, porém vale ressaltar que os recursos do FUNDEB são direito dos professores de todo o Brasil e pode ser usado até 70% para remuneração dos profissionais.
A luta pela garantia do abono não tem sido fácil, mas é louvável vê que a categoria está de olhos abertos e dispostos a cobrar da prefeitura e dos vereadores, tal direito.
FONTE: NEWS RONDÔNIA
*Val Barreto é jornalista, professora, sindicalista e consultora educacional de cursos. Contato: (69) 993106942.
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